segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Capítulo 41  

Se passaram 3 dias, e eu sempre ia a cada 4 horas dar o remédio do Matheus. Nós fomos pra escola normalmente, lógico que o Matheus precisava de ajuda, ainda estava com a perna quebrada. Nós entramos, eu ajudei ele a sentar, e coloquei a bolsa dele em cima da carteira. Sentei do sei lado e ficamos prestando atenção na aula. Ele puxou o meu braço
Matheus: Amor, eu to tonto.
(seu nome): Não se preocupa amor, é efeito do remédio. - falei normal -
Nós ficamos mais uns 10 minutos.
Matheus: Amor, a tontura ta aumentando, acho que vou (....)
Ele apagou. Eu comecei a gritar na sala, todo mundo ligou pra ambulância, e depois de uns 5 minutos ela chegou. Colocaram ele lá dentro, e falaram que eu não podia entrar. Eu fiquei mais preocupada ainda. Levaram ele pro hospital. Eu fiquei andando de um lado pro outro, e a professora falou que ia retomar a aula e era pra eu entrar. Eu não consegui sentar, comecei a chorar de pânico.
Professora: Calma garota, ele desmaiou por que está fraco. Muitas pessoas fazem isso!
(seu nome): Não, não foi por isso!
Professora: Lógico que foi, sente-se ou vai pra coordenação!
(seu nome): Não posso fazer nenhum dos dois, tenho que ir pro hospital.
Professora: Não, você não tem autorização pra sair, SENTE-SE AGORA - gritou -
(seu nome): VOCÊ É IDIOTA NÉ? MEU NAMORADO TA MORRENDO NO HOSPITAL E VOCÊ QUER QUE EU ME SENTE??? - gritei mais alto -
Professora: Pare de ser dramática, ele não está morrendo. Acha mesmo que uma perna quebrada vai matar ele.
(seu nome): A perna quebrada é o menor dos problemas dele!! - falei olhando pro chão -
Professora: E o que ele tem de tão grave que pode matá-lo fora a perna quebrada? - falou debochando de mim -
(seu nome): Ele tem leucemia - falei baixo -
Professora: Ele tem o que? - falou como se não tivesse escutado -
(seu nome): ELE TEM CÂNCER, O MATHEUS TEM CÂNCER - falei pra que toda sala escutasse -
Nessa hora a Mari que estava sentada do meu lado, levantou e me abraçou. Ela olhou pra professora com ódio.
Marina: Pois é professora, acho que um câncer é mais importante do que Verbo To be!
Nós saímos da sala, e da escola, mesmo sem autorização. Pegamos um taxi e fomos ao hospital. E eu fui o caminho todo chorando.

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